Bullying
"Entende-se por bullying todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas que ocorrem sem motivação evidente, adoptada por um ou mais alunos contra outrém, causando dor e angústia e executadas dentro de uma relação desigual de poder."
Estamos assim nas nossas Escolas. Azulinha anda verde, a dar formação a professores, a socorrer pais, a apagar fogos em conselhos executivos, a dinamizar turmas onde há queixas de bullying, uma correria louca.
Um exagero, muitas vezes. Uma realidade triste, outras.
No nosso tempo também havia. Eu e a Loca bem nos fartámos de levar carolos de uma certa Aida, negra e grandona que cismava connosco. Num dia de fúria "chegámos-lhe" também. Resolveu-se.
Hoje não se resolve. Complica-se. Dá-se formação. Chama-se a "Escola Segura", a polícia que resolva.
Tenho saudades do bom senso...
Etiquetas: tempos
12 Comments:
Pois é....O que é que aconteceu ao bom senso?
Perdeu-se algures....
Uma pena - esquecerem-se do que é o respeito também....
Obrigada pela visita...
Até já
Beijos e abraços
Marta
Do bom senso e da boa palmada na altura certa!
... temo-nos esquecido e deixado tanta coisa para trás que nem sei por onde começar... é o bom senso sim sra., a palmada ou castigo no momento certo, o não se desentenderem dos filhos no dia-a-dia difícil, etc, etc, etc
Bom tempo, sim, em que as crianças rolavam no chão, ficavam sujos de terra, xingavam a mãe um do outro e depois iam para casa juntos e pelo caminho ainda jogavam bolinha de gude.
Faz tanto tempo assim, Azulinha?
beijos em segunda de Tiradentes.
Sabias que, agora, o dia de São Jorge também é feriado? Toma!
Azulinha!
Peço-lhe... vá à escola da minha cria! (e eu que até era daquelas que dava carolos nos outros... até me darem também...(mas não me chamo Aida) humpf. justiça do karma? não acredito. E a escola não faz nada. O bullying existe, sim senhor. A minha cria que o diga.
Estou com a Carlota! Antes davam-se reguadas aos alunos agoram eles pontapeteiam os professores.
É uma palmada e educaçao...
Isto já existia à muito tempo, agora apenas só tem um nome pomposo e direito a noticia nos jornais e televisões.
O pior é que a resposta a um acto desses agora já não é com mãos ou paus, mas com armas brancas ou tiros mesmo...
Só estamos a pagar aquilo que alguns como nós não sabem educar!
No meu tempo, que já é distante e os métodos pedagógicos não eram tão sofisticados, também havia tropelias e má-educação nas escolas. É verdade que imperava o castigo de palmatória, o que era reprovável, sem dúvida, mas que refreava excessos, a maior parte das vezes com o consentimento dos pais.
Mas o que não se fazia, e ninguém se atreveria a tanto, era apertar o pescoço a professores, como ainda hoje vi na televisão. Podem ser outros tempos, mas a verdade é que a educação começa em casa e isso parece-me que não há, pelo que vejo na minha própria famíla.
Como eu te compreendo. Por vezes, coisas que os miúdos acabavam por resolver, complicam-se com a intervenção de tanto adulto!!!
Desculpem se parece que saio do tema, mas não creio que seja assim. Admiro esta lingua Portuguesa que, diferente de nós, brasileiros, sem tradições e respeito próprio, imitam as culturas alheias. Se aí vocês chamam o tal Mouse de: Rato, será que não há uma palavra portuguesa para este tal Bullying? Me parece que tudo está interligado, sabe?
Que tal manter a palmada em lugar da permissão e do futuro revólver?
Enfim... so importamos o que esta mal, como a falta da tal palmada na hora certa.
Beijos
Caros Azul e outros,
Perdoem-me discordar de todos... ou então não perceber o sentido dos vossos comentários... como pode alguém ter saudades das palmatórias? como podem sequer achar que, mesmo sendo reprovável, refreava excessos? E eu até nunca apanhei dos professores e fui priviligiada! Porque numa altura em que em reuniões de pais apareciam os "tais" que consentiam e autorizavam o professor a bater, os meus insurgiram-se sempre contra isso. Não há qualquer transmissão desse poder. E na única vez em que uma professora me bateu tive um herói de pai que, calma mas peremptoriamente se zangou com a referida. Reparem, amigos, isto passou-se há mais de trinta anos! É verdade que tive o castigo merecido dado, reforço, pelos meus pais. Tive também a sorte tremenda de apanhar, na sua grande maioria grandes professores. Grandes porque eram sacerdotes do ensino, pessoas que dão respeito para receberem respeito. Não me quero alongar. Se me disserem que os pais se demitem, por vezes, da sua função (essa sim, da palmada na hora certa, do castigo, repreensão, conversa, muita conversa) de formadores de carácter para que não aconteçam cenas defacto lamentáveis como as que vamos assistindo... concordo, sim senhor! Mas insisto que a "educação dá-se em casa". O bulliyng existe. Garanto-vos que existe. E garanto-vos que é, sim senhor, função da escola proteger e defender direitos... dos provocados, dos provocadores, dos porfessores, dos alunos, dos funcionários.
O mundo está diferente sim. E as nossas escolas devem também mudar. Não há volta a dar. A única coisa, para mim, que não devia mudar, era a qualidade dos professores. E sei que esta afirmação é, no mínimo, polémica. Mas tenho duas crias em idade escolar. Não generalizo a todo o universo escolar, como é óbvio, mas sei do que estou a falar quando afirmo que a crise de valores não existem só na camada dos alunos. também existe no "professorado".
Desculpem o desabafo!!!!!!!
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