Porque andamos a arrancar corações uns aos outros?

Enquanto esperava pelo filho à porta da Escola, a minha amiga ligou-me para dar um recado. De repente, diz: "ó pá, ó pá, parem, parem", aflita, muito aflita.

Cenário: 17H00, um puto de uns 12 anos atravessa a rua em cima da passadeira; outro puto, mais ou menos da mesma idade, dirige-se a ele e, sem proferir palavra, acerta-lhe com algo metálico no rosto. A sangrar, a vítima fica parada em cima da passadeira. A minha amiga grita, o outro puto atravessa calmamente a rua e vai-se embora. Várias pessoas assistem estupefactas. Ninguém se aproxima do agressor. Ninguém se aproxima da vítima. Jogassem eles no Benfica e já estava um suspenso!