Lisboa, saudades de você, Lisboa.

Fica estranho falar de novo aumento dos combustíveis, ontem, outra vez. Surreal...

mas não fiquei em casa, outra vez. Coliseu, Adriana Calcanhoto, bilhetes que tinham sido presente de Dia das Mães. Primeira fila, a voz doce, os arranjos maravilhosos, a técnica perfeita. Lisboa, olá, saudades de você, Lisboa.

De repente, Lisboa no seu melhor: 40 minutos de concerto, Coliseu às escuras, mudo e quedo. O povo é ordeiro, o povo comportou-se nos 20 minutos que se seguiram: escuridão e silêncio.

Adriana e músicos voltam ao palco. Sentam-se ali à beirinha, tão perto de mim como se estivessem no sofá lá de casa e ela canta 2 músicas, baixinho, às escuras. Eu vi e ouvi: primeira fila, obrigado, Azulão.

Lá atrás ninguém ouviu, mas o povo voltou a comportar-se e aplaudiu de pé. Concerto encerrado por dificuldades técnicas óbvias.

O responsável do Coliseu lá foi dizendo: vejam amanhã no nosso site ou na comunicação social como resolveremos esta questão. E o povo saiu, cordato e ordeiro. Assim: um abraço e um queijo.

Já fui ao site, pickles batatóides!

E pronto. Lisboa, saudades de você, Lisboa.