Guns kill people e é por estas e por outras...
"Eu não amo esta criança.
Sempre que olho para ela, assaltam-me memórias da violação. Tento fazer o melhor.
Entendo que ela é inocente. Tento amá-la.
Mas não consigo."
Aline Uwimbabasi, uma das mulheres vítima de violação sexual no Ruanda, falando da filha Deborah na reportagem Filhos da Guerra, da Newsweek.
Etiquetas: maternidade e dor
11 Comments:
O medo é uma prisão e uma desculpa para que estas coisas surgem???
Ou não?
Fizeste-me pensar...
Obrigada pela visita...
Beijos e abraços
Marta
Pois. Mas ja ouvi outras que diziam que gostavam do filho mesmo sabendo o que o criou. so de pensar que estive qse pra ir ao rwanda....
pois como umas são capazes de amar apesar de tudo, mas outras não, deverão poder ter opção
Olá doce Azulinha
Minha querida, se leres o post anterior, eu já tinha distribuido «trevinhos da sorte» a todos quantos me visitam...vai lá ler e sente que um é para TI.
Como me esqueci de agradecer a uma amiga, ela veio dizer de sua justiça e fiz outro post e neste último lembrei-me de fazer referência a algumas pessoas.
MAS...tenho um «TREVO DA SORTE» para TI. Combinado?
Beijitos e muita sorte são os meus votos.
Deve ser muito difícil...
Beijinho hindyado
Não querendo transformar o teu estimado blog num local de bate-boca, tenho de perguntar à comentadora álex (á?), pois não tenho bem certeza de ter percebido o que ela diz: o que queres dizer com "deverão ter opção"? Opção de decidir se hão de abortar antes que seja tarde? Ou opção de amar ou não amar? Espero sinceramente que a hipótese certa seja a primeira, já que ninguém ama por opção. A opção diz respeito a uma acção, não a uma emoção, um sentimento.
E, como cheguei aqui atrasada, não resisto ao meu "sei lá" pessoal: é que, neste país de brandos costumes à beira-mar plantado, parece que o ideal para vencer na vida - leia-se ganhar bem e ser reconhecido - é ser relativamente analfabeto, basicamente iletrado, culturalmente tetraplégico e sobretudo mandar bitaites acerca de tudo, de preferência sobre aquilo que se desconhece. Os analfabetos vip da nossa praça são pagos a peso de ouro para emitir as suas opiniões balofas em tudo quanto é território, desde estilistas a falar sobre psicologia infantil a modelos a dissertar sobre economia política. Hoje em dia as Lilis Caneças da vida fazem editoriais nos jornais e revistas, as Karen Jardel recebem cachets que davam para pagar uma redacção inteira, modelos de passerelle debitam
Shakespeare sem sequer saberem soletrar e pintores da construção civil (sem desprimor) são promovidos a presidentes da junta. Enquanto isso, as obras ficam por fazer e os nossos governantes lamentam a taxa de desemprego (ah, não, não é taxa, que as estatísticas não contam com metade deles, sequer!) dos licenciados, que atribuem á "má escolha" dos estudantes já que estes optam por "cursos sem saída". Mas eu vejo criancinhas a não terem aulas por falta de professor. A mim, pessoalmente, trabalho não me falta, mas dinheirinho que é bom... Só se fizer jornadas de 14 horas. E os descontos, hum, o melhor é nem mencioná-los, que "eles andem aí!" Precariedade oblige, ñ é verdade... Mas já me distraí. Falávamos mesmo do quê? De terrorismo, não era?
Este conflito de emoções da racionalidade com a emoção é uma coisa muito complicada
beijocas
Os homens fazem as leis e nós é que temos que aguentá-las. Qualquer que seja a decisão, sempre há quem atire a pedra.
PS: Queres saber como acabou a festa? Vai lá e prepara o "lençol" para quando for o Miguel.
jinhos
filhos da guerra ....
o pior é quando não são ...
um beijo
depois dos últimos acontecimentos passados nesta cidade... o "a favor da vida" ficou ainda menos perceptível para mim...
pelo menos esta senhora assume o que sente... muito natural na minha perspectiva...
Um dia brincávamos de aperfeiçoar a raça humana e seu corpo físico e nem tanto. Uns achavam que um dos dedos, ao menos, devia ter um olho na ponta pra procurar e encontrar coisas perdidas, outro, que os membros poderiam ser desatarrachados para conserto e lubrificação de juntas (Ó como eu gostaria hoje, deste modelo!)
Neste caso, acho que, podiamos ter uma espécie de borracha para apagar traumas pois de outro modo, como fazer? A mãe apagava a violência e a criança, o desamor da mãe! Sonhos....
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