quarta-feira, setembro 12, 2007

Guns kill people e é por estas e por outras...


"Eu não amo esta criança.
Sempre que olho para ela, assaltam-me memórias da violação. Tento fazer o melhor.
Entendo que ela é inocente. Tento amá-la.
Mas não consigo."
Aline Uwimbabasi, uma das mulheres vítima de violação sexual no Ruanda, falando da filha Deborah na reportagem Filhos da Guerra, da Newsweek.

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11 Comments:

At 12/9/07 9:32 da manhã, Blogger Marta Vinhais said...

O medo é uma prisão e uma desculpa para que estas coisas surgem???
Ou não?
Fizeste-me pensar...
Obrigada pela visita...
Beijos e abraços
Marta

 
At 12/9/07 9:59 da manhã, Blogger Ck in UK said...

Pois. Mas ja ouvi outras que diziam que gostavam do filho mesmo sabendo o que o criou. so de pensar que estive qse pra ir ao rwanda....

 
At 12/9/07 10:01 da manhã, Blogger Álex said...

pois como umas são capazes de amar apesar de tudo, mas outras não, deverão poder ter opção

 
At 12/9/07 10:29 da manhã, Blogger Kalinka said...

Olá doce Azulinha

Minha querida, se leres o post anterior, eu já tinha distribuido «trevinhos da sorte» a todos quantos me visitam...vai lá ler e sente que um é para TI.

Como me esqueci de agradecer a uma amiga, ela veio dizer de sua justiça e fiz outro post e neste último lembrei-me de fazer referência a algumas pessoas.

MAS...tenho um «TREVO DA SORTE» para TI. Combinado?

Beijitos e muita sorte são os meus votos.

 
At 12/9/07 3:07 da tarde, Blogger Hindy said...

Deve ser muito difícil...

Beijinho hindyado

 
At 12/9/07 4:01 da tarde, Blogger calamity jane said...

Não querendo transformar o teu estimado blog num local de bate-boca, tenho de perguntar à comentadora álex (á?), pois não tenho bem certeza de ter percebido o que ela diz: o que queres dizer com "deverão ter opção"? Opção de decidir se hão de abortar antes que seja tarde? Ou opção de amar ou não amar? Espero sinceramente que a hipótese certa seja a primeira, já que ninguém ama por opção. A opção diz respeito a uma acção, não a uma emoção, um sentimento.
E, como cheguei aqui atrasada, não resisto ao meu "sei lá" pessoal: é que, neste país de brandos costumes à beira-mar plantado, parece que o ideal para vencer na vida - leia-se ganhar bem e ser reconhecido - é ser relativamente analfabeto, basicamente iletrado, culturalmente tetraplégico e sobretudo mandar bitaites acerca de tudo, de preferência sobre aquilo que se desconhece. Os analfabetos vip da nossa praça são pagos a peso de ouro para emitir as suas opiniões balofas em tudo quanto é território, desde estilistas a falar sobre psicologia infantil a modelos a dissertar sobre economia política. Hoje em dia as Lilis Caneças da vida fazem editoriais nos jornais e revistas, as Karen Jardel recebem cachets que davam para pagar uma redacção inteira, modelos de passerelle debitam
Shakespeare sem sequer saberem soletrar e pintores da construção civil (sem desprimor) são promovidos a presidentes da junta. Enquanto isso, as obras ficam por fazer e os nossos governantes lamentam a taxa de desemprego (ah, não, não é taxa, que as estatísticas não contam com metade deles, sequer!) dos licenciados, que atribuem á "má escolha" dos estudantes já que estes optam por "cursos sem saída". Mas eu vejo criancinhas a não terem aulas por falta de professor. A mim, pessoalmente, trabalho não me falta, mas dinheirinho que é bom... Só se fizer jornadas de 14 horas. E os descontos, hum, o melhor é nem mencioná-los, que "eles andem aí!" Precariedade oblige, ñ é verdade... Mas já me distraí. Falávamos mesmo do quê? De terrorismo, não era?

 
At 12/9/07 7:40 da tarde, Blogger Mocho Falante said...

Este conflito de emoções da racionalidade com a emoção é uma coisa muito complicada

beijocas

 
At 12/9/07 9:48 da tarde, Blogger Pitanga Doce said...

Os homens fazem as leis e nós é que temos que aguentá-las. Qualquer que seja a decisão, sempre há quem atire a pedra.

PS: Queres saber como acabou a festa? Vai lá e prepara o "lençol" para quando for o Miguel.

jinhos

 
At 12/9/07 10:02 da tarde, Blogger greentea said...

filhos da guerra ....

o pior é quando não são ...

um beijo

 
At 12/9/07 10:34 da tarde, Blogger maria cunha said...

depois dos últimos acontecimentos passados nesta cidade... o "a favor da vida" ficou ainda menos perceptível para mim...
pelo menos esta senhora assume o que sente... muito natural na minha perspectiva...

 
At 14/9/07 6:44 da manhã, Blogger Angela said...

Um dia brincávamos de aperfeiçoar a raça humana e seu corpo físico e nem tanto. Uns achavam que um dos dedos, ao menos, devia ter um olho na ponta pra procurar e encontrar coisas perdidas, outro, que os membros poderiam ser desatarrachados para conserto e lubrificação de juntas (Ó como eu gostaria hoje, deste modelo!)
Neste caso, acho que, podiamos ter uma espécie de borracha para apagar traumas pois de outro modo, como fazer? A mãe apagava a violência e a criança, o desamor da mãe! Sonhos....

 

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