Mardi Gras
Ame-se ou odeie-se, é incontornável: hoje é terça-feira de carnaval!
Há desfile de escola de samba, aqui e acolá, corso, baile, bloco, trio eléctrico, mascarados, foliões, carrancudos, os que estão com pena de estar a acabar, os que só querem que acabe logo...
Carnaval do Rio, de Veneza, de Nice, de Loulé, cada país entra com o que pode e tem.
E há o famoso Mardi Gras, de Nova Orleans. Quem não se recorda dos foliões da Bourbon Street de outrora, quando o carnaval trazia à cidade um milhão de pessoas que a abarrotavam de copo de cerveja na mão e folia no coração, tornando a festa uma das suas maiores fontes de receita?
Nova Orleans, aliás, era lembrada no mundo apenas pelo Mardi Gras e pelos seus inusitados jazz-enterros, também eles desfiles de gente que toca, canta e dança.
Que deuses enlouquecidos juntaram carnaval e enterro, mandando o furacão Katrina?
Quem se lembrou neste carnaval de outros Mardi Gras de Nova Orleans?
Do que se mascararam os apenas 400.000 que este carnaval enfeitaram a cidade?
Onde se escondeu a alegria de quem te vai beijar agora, não me leves a mal, hoje é carnaval...?